O começo do BRock, apelido dado por Nelson Motta para o movimento musical da época, foi com a Blitz, composta por Evandro Mesquita, Lobão e Fernanda Abreu era caracterizada pelas suas performances artísticas nos palcos. A banda Blitz cantava e interpretava suas músicas, acabou abrindo as portas para outras bandas aparecerem.
Acabaram vindo os Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Barão Vermelho, Kid Abelha, mas não foi nenhum desses grupos que fazem sucesso até os dias de hoje que conseguiram vender mais discos, fazer mais shows, quem conseguiu tudo isso e muito mais foi a banda RPM de São Paulo, liderada pelo vocalista Paulo Ricardo, foi o maior fenômeno de vendas das bandas dos anos 80, ninguém no país nunca tinha visto um sucesso daqueles, músicas como “Rádio Pirata” e “Olhar 43” do álbum “Revoluções Por Minuto” tocaram demais nas rádio brasileiras. Conseguiram vender 2,2 milhões de cópias do segundo álbum o “Rádio Pirata Ao Vivo”. O RPM utilizava teclados, sintetizadores, guitarras e baterias eletrônicas em alguns momentos.
O RPM foi a banda pop/rock brasileira que abalou as estruturas do mercado fonográfico nacional nos anos 80. O sucesso alcançado por Paulo Ricardo, Luiz Schiavon, Fernando Deluqui e Paulo Pagni, com o disco de estréia “Revoluções Por Minuto” e o registro da turnê “Rádio Pirata Ao Vivo”, foi incontestável.
A banda de sucesso incontestável na época de separou sem muito alarde no final da década, até tentaram voltar com a formação mas não durou muito tempo.
Por Murilo Teixeira